segunda-feira, 27 de abril de 2009

Escuto músicas que blasfemam contra o meu Deus e a minha fé?

Escrito por Wilde Fábio
24-Abr-2009


E administro bem isso por que é cult fazer esta separação.
Sou católico mais tenho maturidade para críticas… E para sem-vergonhice eu também tenho? Qual foi a última vez que você ficou ouvindo uma música que falasse mal de sua mãe ou de seus filhos? Ou você é louco ao ponto de ficar desfrutando de uma música que passa uma imagem completamente contrária ao que pensa Cristo a cerca do homem e do amor?
Uma arte que atenta a sua dignidade de filho de Deus e muitas vezes ao seu ser pessoa, a sua identidade… e você julga ter maturidade pra saber separar as coisas… e dá pra separar? Posso apreciar uma obra que é contrária a verdade? Como? E o que eu posso então? O que é mais importante? Qual é pra mim o maior valor? O que eu aprecio?
Outro dia ouvi um musico cristão dizer: A obra da artista ”y” é maravilhosa! Tudo bem que ela propaga valores anti evangélicos e imorais, mas o trabalho dela é sensacional! Muito bom mesmo! E ele continuou tecendo sua lista de pontos positivos de afinação, composição, interpretação… Mas, o que eram estes pontos positivos diante do pequeno fato de ter valores contrários a cristo… afinal… Prosseguia a pessoa: - Não sou criança e tenho maturidade para saber dividir as coisas. Este comentário me inquietou muito, Será que realmente é assim?
Qual foi a última vez que você saiu com uma serpente embaixo do braço simplesmente pelo fato do seu design ser belo? Você consegue ver pelo menos a beleza de uma serpente ou o seu senso de ameaça lhe faz logo sentir nojo, pavor? A mesma coisa com uma tarântula ou um escorpião… Mas por quê? Porque nestes animais o perigo é claro… mas quando o perigo vem mascarado de beleza não!
E assim agimos não como homens, racionais… mas como macacos em um circo imenso encantados por uma banana, que contém em si um grande veneno, e em alguns casos até sabemos, mas somos incapazes de desviar o olhar do fascínio que a beleza nos causa e assim caímos no anzol.

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